Em pelo menos 111 países, inclusive no Brasil, pessoas foram
torturadas durante algum tipo de interrogatório em 2009, segundo
relatório anual de 2010 da Anistia Internacional. Nações desenvolvidas,
como EUA, Alemanha e Reino Unido, também entram nesta lista vergonhosa
sob o pretexto de luta contra o terrorismo. Veja sete métodos comuns de
tortura usados atualmente
Sem necessidade de instrumentos, é das formas de tortura mais comuns. O
pior é que muitas vezes é até incentivado pela população que pede
“vingança” contra algum bandido (isso quando não faz com as próprias
mãos). O contratempo para o torturador são as marcas físicas evidentes
que deixa, expondo a qualquer um a violência cometida. Podem ser socos,
pontapés, tapas, etc. A falanga, por exemplo, é a batida repetida nos
pés ou nas mãos que pode fazer a pessoa até perder a sensibilidade na
região.
O relatório de 2010 da Anistia Internacional aponta que a
prática ainda é utilizada em países como Brasil, África do Sul,
Alemanha, Angola, Arábia Saudita, China, Iraque, México, Síria e Irã.
Música alta, barulho ou simplesmente perturbação constante. Vale tudo
para não deixar o preso dormir por horas e horas. A ideia é esperar que a
privação do sono leve a pessoa a uma confusão mental tão grande que
acabe revelando informações. Isso quando não o faz ainda em consciência
por não resistir mais ao esgotamento. O método ainda é utilizado em
países como EUA, Arábia Saudita, Alemanha, China, Israel e Palestina,
segundo o relátorio da Anisitia Internacional.
Não é coisa apenas de regimes ditatoriais, é uma prática usada ainda nos
dias de hoje principalmente por deixar poucas evidências físicas.
Segundo a Anistia Internacional, empresas até europeias fabricam uma
espécie de algema de eletrochoque que dá descargas de até 50.000 volts
para ser usada em interrogatórios, entre outros instrumentos do tipo. Os
choques elétricos ainda são comuns em países como África do Sul,
Rússia, Arábia Saudita, Egito, EUA, Iraque e Síria.
Método ainda comumemente empregado na Turquia, EUA, Arábia Saudita,
China e Iraque, além de deixar a pessoa transtornada, a suspensão
prolongada das vítimas pelos tornozelos ou pulsos pode causar danos
permanentes como paralisia dos membros. Foi um dos métodos dos quais
soldados americanos foram acusados de aplicar a presos no Iraque.
Coincidência ou não, foi também muito usado no Vietnã contra militares
dos EUA.
Não apenas a violência pela simples violência, o estupro de familiares
da vítima ou dela mesma é mais um meio de coerção para se conseguir
informações. A violação sexual de homens e mulheres é ainda mais comum
em regiões de conflito e foi considerado crime de guerra durante os
confrontos nos Bálcãs e em Ruanda na década de 90, entre outros. O
estupro é um métodos de tortura ainda empregado em países como Bolívia,
Egito, Haiti, Indonésia, Irã, México, Congo, Guatemala e El Salvador.
Consiste em aterrorizar a vítima com a ideia de que ela será morta. Em
geral, com olhos vendados ou não, o preso tem uma arma colocada em sua
cabeça ou boca e disparada sem munição. O barulho do gatilho é
suficiente para levar a uma situação de limite de estresse. A técnica é
usada ainda para simular execução de familiares e fazer a vítima
acreditar que outros pagarão por seus “erros”. O relatório da Anistia
Internacional aponta que a execução simulada ainda é prática comum nos
EUA e Irã.
Assim como o choque elétrico, é comum pela ausência de vestígios depois.
Ainda praticado na África do Sul, EUA e França, a asfixia pode ser
provocada com saco plástico na cabeça ou com rápidos afogamentos em
toneis de água. Como a sufocação é uma das piores sensações físicas,
tende a enfraquecer a vítima e a deixá-la atordoada.
É uma pena saber que práticas tão medievais continuam sendo constantes na atualidade.
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